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Channel: Retina Desgastada
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Cracolândia

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Recentemente, a OMS divulgou que pode incluir o vício em jogos eletrônicos em uma lista de transtornos mentais que necessitam de tratamento. Foi uma notícia que passou sem muito alarde pela imprensa especializada, já ciente de que existem pessoas para as quais os jogos podem funcionar como gatilhos de obsessões, de forma similar ao álcool ou ao sexo, para ficar nos vícios mais socialmente aceitos ou como a fissura por chocolate, nos casos mais amenos. O fato é que o ser humano de uma forma geral é facilmente "viciável", resta saber qual o produto ou substância que pode ativar esse comportamento e usar com moderação.

Mas, para a grande imprensa, foi a deixa para ligar o alarme. "Jogos viciam" foi o tema da vez, repetindo debates que já aconteceram dez, vinte, trinta anos atrás. Fui praticamente intimado a ver uma reportagem inteira no Jornal Nacional por conta "daquilo que você fica fazendo". Isso em uma emissora que possui um programa semanal sobre jogos (que desprezo, mas ainda assim...).

Tivessem os jogos eletrônicos esse poder viciante que tantos alegam, talvez estivéssemos salvos de ouvir asneiras como a do vídeo abaixo, de cinco anos atrás, de um dos maiores filósofos e ideólogos brasileiros (segundo seus adoradores):

Ouvindo: Looking Glass Studios - Combat Theme (UW2)

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