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Já Acabou Mesmo? (A.K.A. Lista de Melhores do Ano)

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Perplexo que 2024 tenha acabado. O ano mais quente de minhas memórias passou voando em velocidade inacreditável e sem grandes impactos. Nenhuma conquista, nenhuma derrota, completo o ano no zero a zero? Considerando o sufoco do começo da década, em que aconteceu até uma pandemia global, irei computar 2024 como uma vitória.

Profissionalmente, estou rigorosamente no mesmo ponto em que estava antes. Todos os meus projetos paralelos e ideias seguem engavetados, emergindo por alguns dias para um avanço lento e nada gradual, antes de retornarem para seu limbo. A impressão que fica é que aumentei a carga de trabalho para seguir no mesmo aperto financeiro, o conhecido "correr para não sair do lugar". Isso significa que o ciclo de trocar de computador a cada cinco anos, que deveria ter acontecido em 2024, ficou para 2025, ainda que algumas peças tenham sido trocadas.

Se é pra relembrar bons momentos, testemunhei o desabrochar do meu filho como um jovem artista em mais de uma área. Posso afirmar sem medo de errar que esse foi o ano em que mais senti orgulho dele, mas aí já estamos entrando demais no campo pessoal e eu prefiro manter nossa privacidade.

Voltando ao tema dos jogos, 2024 tampouco se destaca. Percebo que a transição entre títulos me toma mais tempo agora do que antes. Basta terminar um jogo que eu levo dias e experimento vários outros títulos até finalmente encontrar um substituto satisfatório. Esse intervalo era mais curto antigamente. Estarei me tornando mais exigente ou existe um excesso sufocante de títulos em meu acervo? No ano que passou, busquei também dar uma atenção para jogos fora do Steam e disponíveis em bibliotecas de outras lojas.

Enquanto analista do Gamerview, experimentei:

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Por iniciativa própria, joguei:

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O canal do Retina Desgastada passou a marca de 500 inscritos! E não mudou nada na minha vida e nem era essa a expectativa. Ainda assim, o YouTube me informa que conquistei 49% a mais de visualizações em relação a 2023. Nada mal. Por enquanto, o canal segue sendo um ponto para publicar vídeos descompromissados de jogos que serão analisados, campanhas completas sem comentários e também aqueles jogos e demos que nem rendem uma postagem. Desta forma, no canal, passaram com exclusividade (sem texto no blog):

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Sem mencionar os jogos que meu filho conheceu e zerou sem minha intervenção:

Fazendo a soma, de alguma forma testei ou completei 82 títulos. É um novo recorde. Muito provavelmente impulsionado por aquela inquietação que me fez testar tantas demos ou largar tantos títulos pelo caminho. Evidentemente, ter largado o vício em Warframe me proporcionou dezenas ou centenas de horas direcionadas para outros títulos no ano que passou.

Os Melhores de 2024

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A disputa pelo topo foi mais fácil do que em outros anos. Tudo caminhava para uma vitória merecida para Death Stranding, mas Creatures of Ava me surpreendeu e conquistou seu lugar em minha lista de favoritos para todo o sempre. Talvez tenha sido sua exuberância, talvez tenha sido seu carisma, talvez tenha sido o brilhante texto de Rhianna Pratchett, talvez tenha sido porque foi o jogo com a mensagem certa na hora certa. O fato é que ele ganhou 2024, um permanente cartão postal em minha mente.

  • Melhor Jogo: Creatures of Ava
  • Maior Surpresa: Starsand
  • Maior Decepção: Defense Grid 2
  • Pior Jogo: Harold Halibut
  • Melhor Título Cooperativo: Content Warning

E aqui cabe explicar a vitória de Content Warning como Melhor Título Cooperativo, uma vez que abandonamos o jogo. Infelizmente, está ficando cada vez mais difícil encontrar títulos legais para jogar com meu filho, seja pela defasagem tecnológica do PC dele (ele deveria ter herdado o meu atual e eu deveria ter comprado um novo em 2024), seja pelo simples fato de já termos jogado os melhores do mercado. Vermintide 2 foi jogado com pouca disposição, Shadow Warrior 2 foi terminado com meu filho reclamando, State of Decay 2 não é exatamente cooperativo... Sobrou Content Warning, o único título que, apesar de seus muitos defeitos, nos proporcionou momentos hilários e nos apresentou uma jogabilidade que seria impossível de ser executada em modo solo ou com bots. Que Saints Row The Third consiga manter a diversão que tem nos proporcionado até agora.

    (recapitulando os anos anteriores: 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023)

    No começo do ano comentei sobre a possibilidade de jogar Half-Life 3, Suicide Squad, novo Outcast, Palworld e Human Fall Flat 2. Deu tudo errado. Half-Life 3 segue em forma de promessa; Suicide Squad está no meu acervo, porém com péssimas avaliações; Palworld foi um estrondo sucesso, mas aguardo um preço promocional; a continuação do hilário Human Fall Flat só chega em 2025, se não chove. E Outcast? Escrevi que minha expectativa sobre o jogo era dúbia... e errei também nesse aspecto: o jogo é ótimo.

    Esse é o encerramento em que espero um ano melhor e apresento uma nova lista de desejos. Ou não. Deixa acontecer.

    Ouvindo: Within Temptation - Somewhere

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